Camila Campanerut
Do UOL Notícias
Em Brasília
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, admitiu nesta segunda-feira (29) que, apesar de lançar a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o governo cumpriu menos obras do que havia previsto na primeira fase.
“Eu não estou contente com o que fizemos até agora e acho que nenhum de vocês está contente. Temos obrigação de fazer mais (...) O povo pobre desse país precisa que a gente faça mais, a economia precisa que isso aconteça", afirmou.
Lula afirma que próximo governo terá que fazer mais e acredita que virá o apoio de prefeitos e governadores para tirar os projetos do papel e colocá-los em prática. “O que libera dinheiro não é discurso, não é pressão política, não é emenda parlamentar. É o cidadão que governa uma cidade ou um Estado e um ministro que governa um pasta”, indica.
Um levantamento realizado pelo site "Contas Abertas", a partir dos relatórios estaduais divulgados pelo comitê gestor do PAC, revelou que 1.378 projetos foram concluídos após três anos de existência do programa. O número, que inclui os três eixos: infraestruturas logística, energética e social-urbana, representa 11,3% de um total de 12.163 empreendimentos listados nos relatórios de 24 unidades da federação.
Segundo o levantamento mais recente do "Contas Abertas", 46% das ações do programa estão em andamento ou já foram entregues, enquanto metade (54%) delas sequer saiu do papel desde que o PAC foi lançado em 2007.
Os dados, que incluem investimentos previstos pela União, empresas estatais, iniciativa privada, e de Estados e municípios entre 2007 e 2010 e pós 2010, foram atualizados até dezembro de 2009. Não estão incluídos aproximadamente mil empreendimentos em Goiás, Piauí e Rondônia, cujos relatórios ainda não estão disponíveis.
Em 4 de fevereiro, durante a divulgação do balanço de três anos do PAC, a ministra-chefe da casa Civil, Dilma Rousseff, explicou a diferença entre os recursos utilizados e as obras concluídas: "Conseguimos recursos financeiros para 63% e temos hoje 40,3% de obras concluídas. Existe esta discrepância porque os recursos financeiros sempre vêm na frente, como no caso das usinas de Jirau e Santo Antônio, que já têm recursos mas não foram concluída".
Lançamento PAC 2
Todos os ministros do governo, prefeitos de várias capitais, representantes do empresariado e líderes de movimentos sociais participaram nesta segunda-feira (29) do lançamento da etapa dois do PAC, coordenado pela presidenciável petista e ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
A iniciativa prevê investimento de R$ 1,59 trilhão entre 2011 e 2014 em áreas de alta sensibilidade social, como moradia e saúde.
Conheça as seis áreas do PAC 2, anunciado pelo governo nesta segunda-feira
Nome Abrangência Investimento Meta
CIDADE MELHOR Saneamento, Prevenção em Áreas de Risco, Mobilidade Urbana e Pavimentação. R$ 57,1 bilhões enfrentar os principais desafios das grandes aglomerações urbanas, propiciando melhor qualidade de vida.
COMUNIDADE CIDADÃ Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) e Unidades Básicas de Saúde, Creches e Pré-escolas, Quadras esportivas nas escolas, Praças do PAC e Postos de Polícia Comunitária. R$ 23 bilhões Presença do Estado nos bairros populares, aumentando a cobertura de serviços.
MINHA CASA, MINHA VIDA Minha Casa, Minha Vida, Financiamento SBPE, Urbanização de Assentamentos Precários R$ 278,2 bilhões Redução do déficit habitacional, dinamizando o setor de construção civil e gerando trabalho e renda.
ÁGUA E LUZ PARA TODOS Luz Para Todos, Água em Áreas Urbanas e Recursos Hídricos R$ 30,6 bilhões Universalização do acesso à água e à energia elétrica
TRANSPORTES Rodovias, Ferrovias, Portos, Hidrovias, Aeroportos, Equipamentos para estradas vicinais R$ 104,5 bilhões (2011-2014) e R$ 4,5 bilhões (pós-2014) Consolidar e ampliar a rede logística, interligando os diversos modais, garantindo qualidade e segurança.
ENERGIA Geração e Transmissão de Energia Elétrica, Petróleo e Gás Natural, Indústria Naval, Combustíveis Renováveis, Eficiência Energética, Pesquisa Mineral. R$ 465,5 bilhões (2011-2014) e R$ 627,1 bilhões (pós-2014). a segurança do suprimento a partir de uma matriz energética baseada em fontes renováveis e limpas; desenvolver as descobertas no pré-sal, ampliando a produção.
Do UOL Notícias
Em Brasília
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, admitiu nesta segunda-feira (29) que, apesar de lançar a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o governo cumpriu menos obras do que havia previsto na primeira fase.
“Eu não estou contente com o que fizemos até agora e acho que nenhum de vocês está contente. Temos obrigação de fazer mais (...) O povo pobre desse país precisa que a gente faça mais, a economia precisa que isso aconteça", afirmou.
Lula afirma que próximo governo terá que fazer mais e acredita que virá o apoio de prefeitos e governadores para tirar os projetos do papel e colocá-los em prática. “O que libera dinheiro não é discurso, não é pressão política, não é emenda parlamentar. É o cidadão que governa uma cidade ou um Estado e um ministro que governa um pasta”, indica.
Um levantamento realizado pelo site "Contas Abertas", a partir dos relatórios estaduais divulgados pelo comitê gestor do PAC, revelou que 1.378 projetos foram concluídos após três anos de existência do programa. O número, que inclui os três eixos: infraestruturas logística, energética e social-urbana, representa 11,3% de um total de 12.163 empreendimentos listados nos relatórios de 24 unidades da federação.
Segundo o levantamento mais recente do "Contas Abertas", 46% das ações do programa estão em andamento ou já foram entregues, enquanto metade (54%) delas sequer saiu do papel desde que o PAC foi lançado em 2007.
Os dados, que incluem investimentos previstos pela União, empresas estatais, iniciativa privada, e de Estados e municípios entre 2007 e 2010 e pós 2010, foram atualizados até dezembro de 2009. Não estão incluídos aproximadamente mil empreendimentos em Goiás, Piauí e Rondônia, cujos relatórios ainda não estão disponíveis.
Em 4 de fevereiro, durante a divulgação do balanço de três anos do PAC, a ministra-chefe da casa Civil, Dilma Rousseff, explicou a diferença entre os recursos utilizados e as obras concluídas: "Conseguimos recursos financeiros para 63% e temos hoje 40,3% de obras concluídas. Existe esta discrepância porque os recursos financeiros sempre vêm na frente, como no caso das usinas de Jirau e Santo Antônio, que já têm recursos mas não foram concluída".
Lançamento PAC 2
Todos os ministros do governo, prefeitos de várias capitais, representantes do empresariado e líderes de movimentos sociais participaram nesta segunda-feira (29) do lançamento da etapa dois do PAC, coordenado pela presidenciável petista e ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
A iniciativa prevê investimento de R$ 1,59 trilhão entre 2011 e 2014 em áreas de alta sensibilidade social, como moradia e saúde.
Conheça as seis áreas do PAC 2, anunciado pelo governo nesta segunda-feira
Nome Abrangência Investimento Meta
CIDADE MELHOR Saneamento, Prevenção em Áreas de Risco, Mobilidade Urbana e Pavimentação. R$ 57,1 bilhões enfrentar os principais desafios das grandes aglomerações urbanas, propiciando melhor qualidade de vida.
COMUNIDADE CIDADÃ Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) e Unidades Básicas de Saúde, Creches e Pré-escolas, Quadras esportivas nas escolas, Praças do PAC e Postos de Polícia Comunitária. R$ 23 bilhões Presença do Estado nos bairros populares, aumentando a cobertura de serviços.
MINHA CASA, MINHA VIDA Minha Casa, Minha Vida, Financiamento SBPE, Urbanização de Assentamentos Precários R$ 278,2 bilhões Redução do déficit habitacional, dinamizando o setor de construção civil e gerando trabalho e renda.
ÁGUA E LUZ PARA TODOS Luz Para Todos, Água em Áreas Urbanas e Recursos Hídricos R$ 30,6 bilhões Universalização do acesso à água e à energia elétrica
TRANSPORTES Rodovias, Ferrovias, Portos, Hidrovias, Aeroportos, Equipamentos para estradas vicinais R$ 104,5 bilhões (2011-2014) e R$ 4,5 bilhões (pós-2014) Consolidar e ampliar a rede logística, interligando os diversos modais, garantindo qualidade e segurança.
ENERGIA Geração e Transmissão de Energia Elétrica, Petróleo e Gás Natural, Indústria Naval, Combustíveis Renováveis, Eficiência Energética, Pesquisa Mineral. R$ 465,5 bilhões (2011-2014) e R$ 627,1 bilhões (pós-2014). a segurança do suprimento a partir de uma matriz energética baseada em fontes renováveis e limpas; desenvolver as descobertas no pré-sal, ampliando a produção.